segunda-feira, 3 de julho de 2017

Sínfilo em São Paulo

Fala César!!

Vi a postagem sobre o Symphyla, em anexo, um que fotografei recentemente em um pesqueiro em Valinhos, SP. Debaixo de um tronco enorme, a cerca de 1 metro da margem do lago.

Ah, aproveitando, dei um pitaco também na postagem da "esponja".

Abração!
Walther Ishikawa, Planeta Invertebrados.
Temos agora, oficialmente, uma nova classe no Insetologia, a Symphyla (Myriapoda). Acredito que é possível afirmar que a família é Scutigerellidae. Até onde consigo encontrar referências, o gênero mais comum é de longe o Hanseniella. Sobre a classe, segundo Garcia & Campos (2011):
A maioria das espécies desses animais podem correr velozmente e podem girar, dobrar e enrolar o corpo quando rastejam em fendas dentro do húmus, devido a estrutura do tronco, especialmente a presença de placas tergais adicionais que aumentam a flexibilidade dorsoventral. Tal habilidade é provavelmente uma adaptação para escapar de predadores (BARNES, 1984; GARCIA, 2002).
Sobre o gênero, ele abriga a maior espécie de Symphyla conhecida, S. magna, com apenas 3 cm. Possivelmente onívoros, são também considerados pragas agrícolas, atacando as raízes das plantas (1, 2).

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