segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Serra-Pau Retrachydes no Rio de Janeiro

Besouro encontrado em goiabeira, vários deles. Gostaria de saber se é uma praga da cultura, como se reproduzem. Encontrado em São Pedro da Aldeia / RJ, no mês de setembro.
Sandra de Cabo Frio, Rio de Janeiro.
Sandra, aparentemente, este serra-pau Retrachydes (ant. Trachyderes) throracicus thoracicus está "roendo" o fruto e uma mosca está se aproveitando do orifício aberto pelo besouro.

Ele é reconhecido como praga da goiabeira, no entanto, o principal dano relacionado a este besouro para a sua goiabeira está relacionado à sua segunda pergunta, a reprodução. No site do Ceinfo:
As fêmeas fazem suas posturas nos ramos, de onde, após cerca de dez dias, eclodem as larvas, que se alimentam de uma parte da madeira desintegrada por suas mandíbulas; a outra parte, sob a forma de serrragem, é expelida pelos orifícios abertos, de espaço a espaço, no tronco e nos ramos grossos; o período larval abrange, aproximadamente, 11 meses. Uma vez atingido seu completo desenvolvimento, a larva prepara, no interior do ramo-tronco, a câmara pupal, onde se transforma em pupa. De coloração semelhante à da larva, a pupa prepara, também, uma galeria para a saída do adulto. Em condições normais, o período pupal dura um ou dois meses e o ciclo evolutivo completo, cerca de um ano (Gallo et al., 1988).
O ataque dessa praga é fácil de ser reconhecido pela presença de serragem no solo, junto ao tronco, a qual é expelida através dos orifícios produzidos pelas larvas. Em caso de ataque mais severo, observa-se um avermelhamento das folhas, em função do enfraquecimento e destruição do tecido condutor de seiva. Se a coleobroca não for controlada, pode ocorrer a morte da planta, pela destruição completa das cascas do tronco e dos ramos primários.

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