sexta-feira, 9 de abril de 2021

Ciclo de Mariposas Dysschema e Moscas Parasitoides em Minas Gerais

Boa noite, Cesar!

Enfim vou enviar o ciclo da mariposa "Dona Irene" (D. irene) que "te obriguei" a acompanhar junto comigo hahah!

Vamos às informações:
Elas comeram assa-peixe (Vernonia polysphaera), Havia variação de cor entre as lagartinhas, mas aparentemente, era somente o pós-ecdise, depois elas escureciam.
Elas, assim como outras lagartas da família, não queimam, mas como as cerdas são firmes, se soltam e se quebram com MUITA facilidade, podem causar uma pequena irritação (coceira!) nas áreas onde a pele é mais fina, inclusive, cheguei a achar pedacinhos de cerdas sob a pele do braço. Nada que não possa ser resolvido com uma pomada anti-alérgica hehehe!
Ahh, uma coisa interessante, as lagartas refletem pontos com brilho azulado dependendo da iluminação!
Outra coisa, desse tanto de lagartas que coletei, apenas duas estavam parasitados por mosca. Ainda aguardando concluírem o ciclo, quando completarem, anexo as fotos junto essas.

Então vamos às fotos:
(...)
A primeira parasitoide saiu hoje! Acho que é uma Tachinidae gorduxinha, confere?
TaMi de Itaguara, Minas Gerais.
Fêmea
Macho
Sim, Tachinidae, semelhante a Leschenaultia (Exoristinae: Goniini), não consta como parasitoide de Dysschema (Erebidae: Arctiinae: Arctiini: Pericopina) em Gudin & Carneiro (2020), mas consta em Carmona (2019).

Nenhum comentário:

Postar um comentário