domingo, 31 de maio de 2015

Mariposa Recém-eclodida no Rio Grande do Sul

Registrei essa imagem em 16/06/2014. 

Quando vi essa mariposa achei bem diferente e registrei, mas não conhecia nada sobre possibilidade de identificação, então tirei só essas duas fotos rapidamente e coloquei ela logo em alguma árvore. Suspeitei até que fosse uma mutação. 

Mas agora tentando identificar encontrei uma explicação sobre essa característica (asas atrofiadas) nesse link

"A fêmea da mariposa vapourer não tem asas - apenas pequenos cotos, pequenos demais para que ela possa voar. Ela vive toda a vida adulta, que dura umas duas semanas, no lugar onde se transformou de lagarta em mariposa, geralmente uma árvore frutífera. 
Depois que sai do casulo de seda, escondido em uma fenda na casca da árvore, ela senta-se no casulo vazio e espera, soltando um forte odor.[...] O macho sentirá esse odor (cheiro) a 5 quilômetros de distância, através de suas antenas plumosas, e chegará até a fêmea sem asas." 




Isso tudo só pra explicar que tentei mesmo identificar, mas como sou leigo prefiro não ariscar nada na identificação. 

De todo jeito não parece ser uma mariposa muito comum, então quem sabe vale o registro.
Jase Jasson de Arroio do Tigre, Rio Grande do Sul.
Jase, você fez uma boa pesquisa, sem dúvida agrega conhecimento. Há outras espécies de mariposas cujas asas atrofiadas ou ausência delas, não lhes permite voar. Mas vou te mostrar imagens semelhantes à última que me parece mais próxima deste caso, uma mariposa que, aparentemente, acabou de deixar o casulo e que, de acordo com Daniel Marlos pode ainda não ter esticado as asas, ou pode ter havido má-formação (mais chances na primeira opção).

Já tivemos aqui um caso semelhante, onde a mariposa muito bem distinta permitiu reconhecer a espécie, este não é o caso desta,  O abdome desta me lembra muito um saturniídeo como Dirphiopsis, mas suspeito que possa até mesmo ser outra família.

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