terça-feira, 29 de julho de 2014

Lagartas Isognathus em São Paulo

OI, Todo ano essa lagarta aparece no meu mé de Alamanda rosa (Allamanda blanchetti), mas somente algumas (em torno de umas 10). Esse ano apareceram muitas, mais de 80 e acabaram como coitado. Quando elas saem da planta para encapsular percebo que ficam muito lentas, as vezes morrem no caminho sem chegar em nenhum ponto onde possam terminar o ciclo. Elas não grudam nas paredes como fazem as lagartas do coqueiro, mas ficam no chão em baixo de alguma coisa que possam cobri-las, como folhas ou terra. A pupa é preta com algumas manchas amarelas e bem brilhante, como se fossem envernizadas. Gostaria de saber que borboleta ela vai virar, pois nunca consegui ver a transformação inteira.
Alexandra de Itapira, São Paulo.
     Alexandra, elas não se penduram, justamente por não serem lagartas de borboletas, mas de mariposa da família Sphingidae, é possível reconhecer lagartas desta família pelo espinho que têm no fim do corpo, bem grande no caso destas. Elas são uma espécie de Isognathus (Macroglossinae: Dilophonotini), provavelmente Isognathus scyron.

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