segunda-feira, 18 de março de 2013

Eglas em São Paulo

Pessoal, esta é uma criaturinha que provavelmente será nova para a maioria. Este é um crustáceo, chamado popularmente por aqui de caranguejo, apesar de não ser um caranguejo verdadeiro. Pode-se notar que estes da infraordem Anomura aparentam possuir apenas três pares de pernas ambulatórias, não quatro como os caranguejos verdadeiros da infraordem Brachyura claramente têm. Além disso, pode-se notar as "anteninhas", comuns nas lagostas e camarões, mas não em caranguejos.

Eglas alimentam-se de tudo, especialmente larvas de mosquito e são animais endêmicos da América do sul.  Estes, fotografados no Parque Estadual do Jaraguá, São Paulo em janeiro deste ano (2013) são da espécie Aegla paulensis, conforme estes dois documentos AQUI e AQUI. O gênero Aegla é o único representante da família Aeglidae.

Planeta Invertebrados publicou uma excelente matéria sobre estes animaizinhos, nos dá alguns nomes comuns: caranguejo-de-rio e tatuí-de-água doce e informa que são animais pacíficos que podem ser criados juntos em aquários, (desde que seja superoxigenado). Tenho minhas dúvidas quanto à sua pacificidade, pois este segundo indivíduo (duas últimas fotos) estava com as duas garras e duas pernas mutiladas. Fishopolis (em inglês) os chama de lagostim-barata (cockroach crayfish).

Agradeço aos pequenos indiozinhos da Tekoa Pyau e Tekoa Ytu por me apresentarem estes bichinhos tão simpáticos!

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