terça-feira, 28 de setembro de 2021

Barata Epilampra em São Paulo

E o pior é que as baratas que mais aparecem aqui são as gigantes nativas. Se não me engano a que aparece aqui é a monastria sp. Eu vi uma muito parecida com a Eublaberus distanti, mas não sei se é possível. Ela é amazônica se não me engano. E umas pequenas que eu pensei que fossem as germânicas, mas são diferentes e voam quase que o tempo todo. Aparecem americanas também, mas não tanto que justifique os escorpiões. Apesar de que, ele não gosta só de barata né? Aqui tem muita, mas muita cigarra, muita formiga saúva, um formigão preto subiu no meu sofá e quase subiu em mim (a picada dele não é nada agradável kkk), grilo, gafanhoto, bicho pau. Aliás, eu nunca morei num lugar com tanta diversidade de bichos kkk... E aqui tem muito predador de escorpião, como disse no outro post, moro em frente a um bosque com lago. Tem muitas corujas, gaviões, lagartos, sapos e algumas aves aquáticas que ficam zanzando quase na rua. Uma delas é preta e tenho quase certeza que é o tapicuru. Então não sei o motivo desse aparecimento escorpiônico kkk... Por precaução, fechei todos os ralos e frestas que encontrei. E sim, tem alguns terrenos vazios no bairro, mas estão quase todos limpos pelo que vi.

Achei aqui uma dessas baratinhas mortas no quintal (a que achei que era germânica, mas não sei dizer). Essas aparecem direto e quase sempre voando.
Igor Rykovski de Sorocaba, São Paulo.
Rapaz, ser visitado por baratas nativas silvestres ao invés de ser por baratas domésticas exóticas, longe de ser pior, me parece o paraíso. Aqui onde estou, dentro da capital de São Paulo, bairro novo, até poucos anos, só tínhamos baratas nativas. Foi só introduzir a rede de esgoto que as baratas-de-esgoto surgiram e, gradativamente, as nativas desapareceram.

Esta aqui me parece uma Epilampra sp. (Blaberidae: Epilamprinae: Epilamprini).

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