sexta-feira, 22 de maio de 2020

Besouro Eulissus em São Paulo

Fala, Cesar! Boa noite, tudo bem?

Hoje recebi duas visitas aqui em casa em Nova Odessa - SP. A primeira foi essa aí, tava paradinha na parede. Peguei uma lupa pra ver melhor, embora não fosse assim tão pequena (uns 2,5cm) eu queria ver com detalhes. Aproveitei para tirar umas fotos (através da lupa mesmo, rs).

Ela tava subindo pela parede, lentamente. Na hora eu julguei ser um tipo de vespa, que talvez tivesse perdido as asas por algum motivo. Até por isso eu tava bem tranquilão, pertinho... pertinho. Até que ela desdobrou as asas de dentro dessa "capa" (dá pra ver bem na foto com vista lateral). Na hora eu tava filmando, tomei um susto (se vc quiser mando o vídeo). Afinal, uma coisa é um bicho que sobe pela parede, outra coisa é um bicho que voa hahaha.

Ela seguiu o caminho dela e eu fiquei observando ela subir pela parede, até que pôs novamente as asas pra fora e, sem nenhum ensaio, saiu voando.

Vespa? Mosca? Ou um formigão?
Se fosse pra chutar, eu diria que é um formigão. Mas, o especialista aqui é você, rs.

PS: tenho a impressão de tê-la visto secretar algo na parede, pelo abdômen. Porém, na hora estava distraído tentando ajeitar o foco do celular através da lupa (é gambiarra que fala), depois quando olhei vi uma manchinha na parede (que podia muito bem já estar lá, confesso).

PS2: ela passou grande parte do tempo se limpando, alisando o corpo com as pernas traseiras.
Pedro Torena.
Não pra todas as alternativas, Pedro, inclusive pra que eu sou especialista. As capas são estruturas chamadas élitros, que são o primeiro par de asas modificados de forma rígida, criando uma proteção às asas propriamente ditas e/ou ao corpo do inseto e é comum entre besouros e tesourinhas; este não possui a "tesoura", logo é um besouro: Eulissus chalybaeus (Staphylinidae: Staphylininae: Xantholinini), com a ressalva de haver outras espécies do gênero sem imagens disponíveis para comparação.

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