sexta-feira, 15 de junho de 2018

Mariposas Cosmosoma no Espírito Santo

Oi Cesar, encontrei outra hj e fiz outra montagem, agora com as 4. Definitivamente a que vc pensou que fosse telephus, nao é. Essa que eu trago, sim, é telephus. Eu nunca pesquisei nada sobre a toxidade delas. Mas hj comprovei que telephus é impalatável, quando um calango a abocanhou e cuspiu ela imediatamente.
Kel de Cariacica, Espírito Santo.

Na verdade, não tenho muito a favor de que a segunda seja exatamente C. telephus. O que eu me parece certo, é que ela tem muito mais afinidade com as Cosmosoma spp., como C. caecum, C. impar C. telephus (parece que ninguém sabe se Cosmosoma é ele ou ela) do que com todas as imagens que vejo de Poecilosoma chrysis, com exceção de uma única no meio das outras em BoldSystems. BoldSystems, falando diretamente com eles, sei que tem imagens erradas no meio das outras que consideram "provisórias". Não me parece ser dimorfismo sexual por que Passions-Papillons mostra um casal, sem diferença significativa.

A primeira e última, seguimos concordando em C. auge e C. teuthras (Erebidae: Arctiinae: Euchromiini/Euchromiina).

Sobre a toxicidade de Cosmosoma, parece que os adultos, não as larvas, adquirem toxinas das plantas. Learn About Butterflies diz:
Os biólogos estadunidenses Conner e Boada investigaram o ciclo de vida e a ecologia dessa mariposa (C. myrodora). Eles descobriram que os machos de Cosmosoma são atraídos pelas plantas Eupatorium, e adquirem alcaloides da seiva que vaza dos caules. Tais alcaloides pirrolizidínicos são adquiridas por uma ampla variedade de gêneros de borboletas (...); e por vários gêneros de mariposas da família Arctiidae. Os APs armazenados nos corpos dos insetos os tornam tóxicos ou ipalatáveis para as aves, e são um método de defesa primário em espécies aposemáticas.

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