terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Milípede Paradoxossomatídeo no Ceará

Olá Cesar. Venho atrás de descobrir a família desse milípede ou, se não for possível, saberia me dizer qual a alimentação deste? Eu acabei vendo algumas vezes eles em cima de folhas da pimenteira, que ainda estavam vivas, mas já estavam murchando, folhas que caiam sobre a terra. Não sei se estavam comendo... No mais, coloquei as folhas da pimenteira num terrário, terra fértil, algumas frutas como maçã, galhos secos e folhas secas. Quero registrar o comportamento deles, e a medida que forem nascendo filhotes (já nasceram uns) eu vou soltá-los no parque ecológico. Dessa vez o registro é de Fortaleza, no Ceará. Se não for possível descobrir a alimentação específica deste, saberia me informar tudo o que eu posso por pras chances de ele ter uma alimentação sejam de 100%? Eles estavam no pote da pimenteira há tempos já, creio que se alimentavam lá pois nunca vi nenhum morto e eles moravam lá fazia muito tempo. A terra é húmus de minhoca com terra orgânica vegetal.
Oscar.
Diplopoda de modo geral, se alimentam de matéria vegetal em decomposição, alguns podem comer plantas vivas e raramente, espécies grandes se comportam como predadores. No pouco que sei destes bichos, conto 20 anéis o que indica a ordem Polydesmida e a sutura no meio dos segmentos indica a família Paradoxosomatidae. E a informação nova Oxidus gracilis colonizou o mundo, deve ser a espécie mais abundante e provável. Se é mesmo a espécie japonesa, pode não ser boa ideia ajudá-lo a se multiplicar mais.

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