sábado, 28 de janeiro de 2017

Mariposa Spodoptera em São Paulo

Olá olá :)! Venho trazer o update! Fico extremamente agradecida com a informação de vocês, pois na mesma noite em que responderam minha postagem a lagarta parou de comer. Como dei uma procuradinha pelo Google vi que ela faz o casulo na terra, então corri a dar pra ela o ambiente pra fazer seu casulo. Logo em seguida ela entrou!

Ah, a lagarta nunca teve outros triângulos no corpo, desde que apareceram ficou apenas nos dois!

Fui apenas conferir se ela havia se transformado nesta segunda-feira, e delicadamente consegui encontrar o casulo marrom.

Hoje a noite olha só quem deu o ar da graça!

Soltei-a quando começou a se agitar, já foi explorar o mundo!

Pelo visto é a S. cosmioides mesmo! Acabei de ver pelo site cnpso.embrapa uma foto de mariposa com o mesmo desenho nas asas.

Aliás, já que estou aqui :T...
Olhando o site da embrapa tem mais de uma foto da lagarta dessa espécie. Ela é muito mais detalhada e colorida do que minha amiga gorduchita foi. É a alimentação que cria essas diferenciações? Já que ela é famosa por atacar a soja e a minha resolveu entrar na dieta "Horteluncan" :P!

Abração! Agradeço de novo, bom final de semana pra todos!
Jubs de Pirassununga, São Paulo.

Olhando a lagarta, eu demorei pra entender que se tratava de uma Spodoptera (Noctuidae: Noctuinae: Prodeniini). Quanto a relação entre planta e coloração, eu acho que não é o caso. Bavaresco et. al (2003) estuda larvas de S. cosmioides em diferentes dietas. Houve variação entre seis e oito instares, deve haver diferença de coloração por consequência, mas não é relatada. Já no estudo de Zenker, Specht & Corseuil (2007), há imagens de grande variação de coloração nas larvas de último instar, alimentadas com a mesma dieta. A n.º 13 (pág. 105, 7 do documento), apesar de bem mais clara (pelo menos na foto), é semelhante à sua.

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