segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Colêmbolos no Rio Grande do Sul: Colêmbolos picam?

Olá, boa noite, sou de Santa Maria - RS e tenho sofrido com uns pequenos insetos. Não encontro identificação dele em site nenhum. Eles começaram a aparecer atrás do armário do banheiro, sem causar maiores problemas. De uns 3 dias pra cá eu e minha esposa começamos a notar picadas de inseto pelo corpo. Achamos que fosse mosquito, mas elas foram aumentando, 15, 20, 30 picadas em cada um, cada dia meia dúzia de novas picadas surgiam. Pesquisamos por percevejos, mas não os encontramos. Até que descobrimos no rodapé atrás da nossa cama um 'ninho' destes mesmos insetos do banheiro. Eles estão por toda parte, caminhando no corpo da gente, quando menos se espera.
Ailson de Santa Maria, Rio Grande do Sul.
Ailson, diferentemente do caso da Carol, nas suas imagens as criaturas não deixam a menor dúvida de que são colêmbolos da ordem Entomobryomorpha, que são hexápodes, mas não inetos.
Eu não posso te afirmar com toda a certeza que eles não são capazes de picar, mas tudo indica que não. Traduzo aqui um trecho do texto em Collembola.org
Infestações humanas associadas com dermatite
Nota: Por serem tão comuns em edifícações, colêmbolos são frequentemente recolhidos durante as investigações de surtos epidêmicos de dermatite em humanos. Uma vez que eles são pouco conhecidos, eles são muitas vezes erroneamente responsabilizados pelo surto. Na verdade, é duvidoso que qualquer colêmbolo possa picar o homem, e uma investigação mais aprofundada, quase invariavelmente revela alguma outra causa para a dermatite. Investigadores inexperientes terminam sua busca ao encontrar os colêmbolos e nunca notam os ácaros, muito menores e que produzem coceira. 
É importante notar entretanto, que colêmbolos andando e pulando sobre a pele podem causar 'comichão', e que colêmbolos esmagados na pele podem provocar reação alérgica localizada leve. (Scott, 1966: 20). 
No entanto, em um estudo recente, os anticorpos IgE contra proteínas de colêmbolos não foram detectados no plasma dos pacientes e testes cutâneos com extrato de colêmbolos e colêmbolos esmagados foram negativos tanto nos pacientes como nos voluntários; isto sugere que Collembola não pode causar dermatite humana e que outros organismos e matérias orgânicas que também são encontradas no ambiente úmido habitado por Collembola podem, em vez disso, ser os responsáveis (Lim et al., 2009).

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